Governos precisam ter uma presença mais forte nas redes sociais para combater a propaganda terrorista
De acordo com analistas presentes a uma conferência sobre terrorismo e questões de segurança, a maior ameaça enfrentada pela Europa e América Latina é o crime cibernético
O presidente da IOSI, Johan Obdola, fez o discurso de abertura na Conferência. (Foto: Marcos Ommati/Diálogo)
Marcos Ommati
Yahoo! anunciou em 22 de setembro de 2016, a que dois anos atrás hackers haviam roubado informações das contas de pelo menos 500 milhões de usuários, resultando na maior intrusão da rede de computadores de uma empresa conhecida até hoje. Neste mesmo dia, os hackers postaram centenas de e-mails contendo informações detalhadas da agenda e dos movimentos precisos do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, da primeira-dama Michelle Obama e da secretária Hillary Clinton durante as mais recentes campanhas de arrecadação de fundos e eventos políticos oficiais.
Os e-mails, conforme relatado pelo The New York Times, continham os nomes e números dos telefones celulares de vários agentes secretos, planilhas com os nomes e números de previdência social de doadores da campanha e apresentações em PowerPoint com orientações detalhadas sobre onde autoridades como o vice-presidente Biden deveriam estar ao chegar aos eventos.